Bringing Stallman to Universidade do Minho
TL;DR demorei um ano a programar a talk, fui o responsável por toda a organização e correu na perfeição.
Para contextualizar, na altura em que surgiu a ideia de convidar o Stallman, estava reponsável pelo Podcast do núcleo do meu curso e era um dos hosts. Foi um daqueles momentos em que se têm a ideia, mas dado o estatuto do possível convidado, enviei o convite para um episódio no podcast, sem grandes expectativas de sucesso.
Ao contrário do que estava à espera, o RMS aceitou o convite na condição de utilizarmos o Mumble da FSF para gravarmos o episódio. Uma vez que o convite foi aceite, estava à espera de, no mínimo, gravar o episódio com um setup onde conseguíamos capturar ambas as câmaras, mas devido ao software Mumble apenas conseguíamos gravar voz. Portanto, lancei o convite para uma talk presencial na Universidade do Minho – à qual aceitou.
Após trocar vários e-mails a tentar agendar a palestra, finalmente combinou-se uma data e a partir desse momento começou toda a logística da organização. Embora exista a fama da miríade de requisitos fulcrais para a prima-dona conseguir sobreviver, juntamente com os novos pedidos para mitigar a propagação de Covid-19, facilmente se consegue resumir o essencial e, após resumidos, não são nada de outro mundo. Na minha opinião, o famoso email é fruto da concatenação de vários ficheiros que ele foi escrevendo após as suas experiências negativas.
Desta forma, o fundamental era comprar os bilhetes de avião e arranjar estadia onde o RMS tivesse um quarto só para si. Facilmente se resolveu o problema da estadia ao alugar um AirBnB T0, a 10 minutos a pé da universidade. Aproveito para deixar registado que como o Stallman já estava na Europa, os bilhetes acabaram por ficar bastante baratos.
Para reduzir o tamanho deste texto, condenso a sua estadia da seguinte forma: “sem stress”. A talk correu sem problemas, com o auditório cheio, e não houve qualquer problema durante a sua estadia. Deixo uma pequena nota que o Stallman adorou a sobremesa Pudim Abade de Priscos.
Certamente esqueci-me de algum detalhe e, incoscientemente, foi somítico na escrita desta composição; no entanto, considero que o essencial a partilhar ao público está aqui presente. Apesar de ainda ter várias peripécias engraçadas sobre a sua estadia x)
Só me resta deixar aqui uma foto (tirada com o Pedro, um grande amigo que me ajudou na organização desta palestra) e o vídeo da talk.
